DUREZA

"It´s better to burn out than to fade away"
Mostrar mensagens com a etiqueta doenças e lesões. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta doenças e lesões. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Hematúria de esforço no desporto

Hematúria de Esforço

» Hematúria é o nome que se dá a presença de sangue na urina.

» "A hematúria pode aparecer após esforço físico intenso e costuma não ter nenhum significado clínico. O sangramento em jovens, sem outros sintomas ou sinais associados e sem alteração da creatinina, também costumam ser benignos e devem ser apenas acompanhados periodicamente, assim como hematúria transitória. "- Dr. Pedro Pinheiro.

Segundo o Dr. Rodolfo F. Forster"Como é do conhecimento geral, o exercício físico é de grande valor na profilaxia das doenças coronárias, respiratórias, vasculares e cerebrais, na redução do peso corporal, no controle da diabete entre outras.
Entretanto, com a difusão do conceito de que “correr faz bem a saúde”, um grande número de pessoas iniciam exercícios físicos sem o conhecimento mínimo das possíveis complicações que poderão advir da falta de moderação nos exercícios.
Dentro dessas complicações, estão as do sistema genito-urinário: hematúria (sangue na urina), hemoglobinúria e miohemoglobinúria (urina de cor acastanhada), orquites e epididimites (inflamação dos testículos), torção do testículo em jovens, rotura do testículo e incontinência urinária de stress (perda de urina aos esforços físicos).


Hematuria – O sangue na urina pode aparecer por litiase (pedra) preexistente no rim, bacinete ou uréter que traumatiza o urotélio normal, durante o exercício físico, produzindo sangramento que será eliminado com a urina.
Outra causa da hematúria é chamado traumatismo de bexiga em corredores de longa distância ou "hematúria dos 10.000 metros"


Foi observado sangue na urina de jovens envolvidos em exercícios físicos pesados nos serviços das forças armadas de Inglaterra.
"Em oito de dezoito pacientes sem lesões do sistema urinário superior (rim e uréter) foram identificados contusões de bexiga em cistoscopias após os exercícios. Os pacientes eram invariavelmente corredores de 10.000 metros (ou mais) e hematúria, sem dor, foi uma ocorrência ocasional e verificada na primeira micção após a corrida. Em todos os casos, apesar da hematúria ser profusa e com pequenos coágulos, a urina se tornou clara após 24 horas de repouso, porque a lesão é superficial e regride espontaneamente.
Os exames cistoscópicos demonstraram contusões localizadas na parede da bexiga com perda de urotélio durante as 48 horas após o evento. As lesões eram mais acentuadas na parede supero-posterior da bexiga e desapareceram rapidamente.
Essas lesões parecem ser causadas por repetidos impactos da flácida parede da bexiga contra a base vesical, de estrutura relativamente fixa e muito mais espessa. A força de uma crescente pressão infra-abdominal, pelo exercício físico, força a parece posterior da bexiga contra a base (chamada trigono vesical) provocando o traumatismo.Quando a hematúria não ocorre, há presumivelmente urina suficiente dentro da bexiga para agir como bolsa/protecção hidrostática que impede o traumatismo.
Para evitar esta ocorrência seria necessário beber líquidos antes da corrida ou omitir esvaziar a bexiga totalmente neste período, porém, nenhuma destas medidas é facilmente aceite por atletas dedicados."

domingo, 25 de dezembro de 2016

Chiça, falava eu de ir à bruxa ?!
O pior ainda estava para vir.
Na passada segunda- feira, dia 19DEZ16 acordei com uma dor estranha no testículo esquerdo.
A dor foi agravando, agravando agravando, subindo, apanhando a zona abdominal, costas, a falta de ar, o sufoco...siga para o hospital.
Depois de horas e exames, o veredicto, cólica renal.
Pois, 2 pedrinhas a caminho de sair e dores....muitas dores.

Ó mãe dá-m`agua!

Irra! FDP das bruxas!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Tenho que ir à bruxa!
Agora que sentia menos dores e que o tendão está a ficar menos inflamado...dia passado no hospital.
O veredicto?
Cólica Renal!
2 pedrinhas de 4mm a caminho...e dores, muitas muitas dores.
Irra, fdp das bruxas e invejas.
ok, ok, diria antes fdp da PDI que começa a atacar.

Melhores dias virão.

Actualizar a cena

12DEZ16

 Dia de ginásio


A recuperar das dores no tendão, não arrisquei correr.
Saco de boxe para o "cárdio" final.

13DEZ16


Novamente dia de ginásio mas com 20 minutos de corrida na relva, sem preocupações com o ritmo nem distância.
Belo treininho de gym com a porrada no saco de boxe no final.


15DEZ16



Spinning/bike sobre os rolos.
Sessão caseira.
A intensidade máxima ficou-se pelos 86%-88% da FCMax para não carregar demasiado esforço no tendão.

17DEZ16



Corridinha por caminhos de terra batida e trilhos.
Só terreno suave e pouco técnico, para testar o tendão.

18DEZ16


Realizado com mochila de 11kg às costas

70 minutos de Elíptica.
Não passei dos 85%-87% da FCMax pois carregava a mochila de 11kg e não quis entrar em ritmos demasiados anaeróbicos.






segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Em recuperação

Depois da doença...calma, muita calma.
Sem stresses nem pressas.
As defesas ainda estão muito em baixo e as coisas têm que ser feitas com pés e cabeça.
Treinos aeróbicos, melhorar a condição física, construir uma boa base, sem querer dar um passo maior do que a perna.

Hoje foi dia de ir para a estrada, já ao final da tarde (já escuro), com o meu puto Tiago, Juvenil.
Como estamos na pré-época e ele está a iniciar os treinos na bicicleta, a regra é "só levezinhos", ganhar rotação. Proibido meter a "pedaleira".
E assim foi...


Fiz 32 km com ele e o restante sozinho...o restante?
Bem, aos 44,5km ... FURO!
Como tenho a minha bike na oficina, fui treinar com a nossa "BMChaço", uma bicicleta com o quadro em ferro e pesada como um burro. Nem pedais de encaixe tem (possui apenas "biqueira") e fui de ténis, o que acabou por ser a minha salvação, pois não tinha "kit anti-furos". Saltei da bike e fui a correr até casa (com ela ao lado), sorte ter furado perto.
Já por isso é que quando treino à noite (o que ocorre quase sempre) não me afasto muito de casa, prefiro andar em círculos pelas imediações.
Depois de mudar de roda...lá fui eu novamente para a estrada.
Se o objectivo era 60km...eram 60 km que tinha que fazer.
Feitos!

O raio da bicicleta é pesada para xuxu, tem as mudanças no guiador e só deve ser boa para passeios...ou treinos de ciclocross, tipo para "abater". Está encontrada a arma secreta para os putos e eu treinarmos ao estilo "treino duro...combate fácil", uns treininhos com o bixo e a força aumenta logo. Sinto os gémeos parecem uma batata.

A frequência cardíaca média elevou um pouco, o objectivo era manter-me nos 75%FCM, mas com o acumulado de subida e o peso da bicicleta as batidas subiram um pouco mais.

De volta ao início, cheio de vontade como sempre.
Com calma...

SIGA!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Sugestão


Treino em Circuito.

Carrega no HIIT !



No final, 10 minutos de corrida/trote de recuperação.

Nice!

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Actualização de treinos

Ainda na longa recuperação da Pneumonia atípica, lá vou mantendo a carga/nível totalmente aeróbico, sem pressas e sem stresses.


27MAR16

Sessão de preparação física geral (PFG)em corrida, com pesos extra nas mãos:


Com constante movimentação de braços, correcção de postura e sem preocupações com ritmos.
No final realizai umas séries de abdominais.

 28MAR16

Recuperação
Sessão de ciclismo de estrada com o pessoal da EC Silveira.
50km
27km/h
590 de acumulado subida

29MAR16

Passeio descontraído com alguns Iniciados, infantis e juvenis da EC Silveira.
38km
22km/h


30MAR16

Sessão de Preparação Física Geral, caseira, na garagem (porque lá fora chovia)



31MAR16
Recuperação
Ciclismo de estrada com o meu "puto" Tiago (Juvenil 1º ano)
33km
25km/h

sexta-feira, 25 de março de 2016

Partir do Zero!

Pois bem, pneumonia atípica superada, recuperação lenta e penosa.
Tal como costumo recomendar, após uma doença devemos estar no mínimo os mesmos dias de pausa do que estivemos doentes. Ou seja, tive 6 dias com febre, depois estive 7 de pausa-recuperação física. E isto é o mínimo dos mínimos recomendável, o ideal é o dobro. O descanso deveria ser o dobro do numero de dias de doença.

O pior da pneumonia nem é a fraqueza física que ficamos a sentir, mas sim a falta de "peito", a falta de "caixa de ar". Senti-me como um fumador compulsivo de longa data que começou a treinar ao fim de várias décadas de vício.
O primeiro "treino" resumiu-se a 60´ de "spinning", numa sessão de recuperação.
A ideia era ir no máximo aos 75-78%, mas como sou teimoso e o corpo, apesar da "falta de gás" até reagiu de forma positiva, estiquei-me até aos 80% da FCMAx.
Mas isso até nem foi difícil, o valor da FC aumenta de forma infelizmente acima do normal, pois o corpo ainda está a recuperar de um défice de oxigenação pulmonar.

Dia 23MAR16


Spinning de recuperação.´
Sempre a conrolar a FC para que não elevasse muito acima do desejado.

***
Dia 24MAR16

Voltinha de bicicleta (estrada) com os meus putos.
» 37,6km
Média: 22km/h
Treino de recuperação física.

***

Hoje, dia 25MAR16

Decidi tentar uma sessão de Preparação Física Geral em corrida, com pesos.
Na companhia do meu filho mais velho e sempre num ritmo aeróbico.


Sempre com constante movimentação de braços e correcção de postura.
Por estrada, calçada, caminhos e trilhos.
Sem preocupação do ritmo, mas com controlo da Frequência Cardíaca para que a mesma não elevasse nunca acima dos 85% da FCMax.
Mesmo assim a média que eu desejava manter seria os 78%-80% da FC Max., mas o percurso de sobe-e-desce e a tal "falta de gás" e de "caixa"/oxigenação fizeram que a média se elevasse aos 82%, sobre tudo a partir dos 10km, altura em que comecei a sentir algum cansaço. 

Devagarinho, a "coisa" vai lá.

Dureza!

quinta-feira, 17 de março de 2016

No estaleiro!



O silêncio?
Bem o silêncio dos últimos dias deve-se a doença, pois claro.
Nada faz parar a Dureza que não...uma Pneumonia atípica.
Depois de andar uns dias a "chocar" e num estado febril e com dores musculares, as febres altas atacaram.
Foram dias difíceis, até porque a medicação era apenas de antipiréticos, porque se tratava aparentemente de um quadro viral de febre e dores musculares.
Como a "coisa" não melhorava lá procurei ajuda médica.
De registar uma experiência péssima na CUF Torres Vedras, com uma tal Dra cubana que todos diziam ser muito simpática, pena a simpatia não ser uma competência para curar as pessoas.
Avaliação mal feita, lá fui eu para casa, mas ao longo do dia fui piorando.
Com as mesmas análises que lá tirei, fui à Dra Maria Alice Ribeiro (directora de serviço no Hospital de Stª Maria mas que dá consultas em Penafirme) a qual de imediato viu a minha condição e ela própria me aplicou uma dose dupla de antibiótico no rabiosque, e prescreveu outros dois antibióticos que ainda tomo em conjunto.
Segundo a mesma, mais 48h e iria necessitar de oxigénio.
A pequena sombra que a p#$@ cubana via no raio-x afinal não era "dos meus músculos" (como ela disse), mas sim pneumonia bilateral.
Bem, mas adiante....
Ainda em recuperação, só me resta esperar, pois fiquei muito perto do meu limite/resistência física.


Melhores dias virão!

domingo, 31 de janeiro de 2016

Lesão...tá visto

Não foi há dias que xingava as bruxas e bruxedos???
Pois, a carga negativa continuou...
Na 6ª Feira acordei com uma dor muito ligeira no pescoço, aparentemente será no trapézio (na sua zona mais alta).

Óh...mesmo aí!
Ao longo do dia fui piorando, mas mesmo assim era uma dorzinha ligeira, pelo que lá fui atacar as Rampas da Maceira.
É claro que com o aquecimento a dor passou, mas trepar subidas em bicicleta e com o rabo no ar, a cabeça (acrescentar capacete) e o pescoço ficam totalmente "pendurados", expostos, sendo a cabeça suportada pelos músculos do pescoço.
Durante o treino, tudo ok, mas depois do banho, depois do jantar...uuuui que dor!
Ao deitar já mal me mexia.
Passei o Sábado num suplício e a noite de ontem foi para esquecer, às voltas sem posição, só adormeci depois das 04H da manhã.
Hoje, um pouco melhor, já medicado, vamos ver como corre a noite!
Isto do trapézio fragilizado já tem mais de um mês, quando fui à Serra da Estrela dei para lá umas guinadas e também andei aflito.

Agora resta-me recuperar, tá claro.

Buga!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Uma Semana sem treinar...estive doentinho, pois claro.

Arre-Porra!
Todos sabemos que quando carregamos na preparação física e aumentamos a carga, sobre tudo em esforços intensos e/ou perlongados, as defesas vão sempre um pouco abaixo, mas desta vez foi maldição de certeza!
Depois dos belos 23km de Domingo passado comi uns hambúrgueres "matrécos" e fiquei algo indisposto do estomago, pois...mas na 2ª feira à noite tive direito a diarreia e a febre.
E assim andei, febril dois dias e a borrar-me todo durante três.
4ª Feira melhorei um pouco e ontem foi para recuperação, mas só hoje me senti em condições para treinar. Mesmo assim senti-me um pouco (para não dizer muito) fraco e muito preso, quer a nível respiratório, que a nível de manutenção da passada.
Bem, é o que dá dizer à boca cheia que estava bem encaminhado e a cumprir os planos de acumulação de km para o Ultra-trail da Serra da Freita.
Como me disseram...é a p&%$ da inveja de me verem a correr 70km de acumulado de corrida por semana, com pesos extra nas mãos e por vezes na mochila e a conseguir manter a massa muscular.
Bem a massa muscular perdeu volume, mas ganhou definição.

Bem, doença superada.
SIGA!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Registo de treino - 16DEZ13

Sessão AZARADA!

A ideia era realizar 4km de aquecimento e depois fazer alternância de ritmos, com 4 minutos acima dos 90% da FC Limite por 1 minuto de recuperação/descanso ativo. Isto para 7 - 8 séries.
Pois...mas ao arrancar no início da 3ª séries (aos 6km) senti um forte esticão no bíceps-femoral. Parou!
Suspendi a sessão e regressei a casa em ritmo de recuperação, ou aina mais calmo.
Lesão?!
Era o que me faltava...
Logo agora que me sentia num pico de forma.
A combinação de treinos de atletismo com HIIT de cardiofitness trouxe-me um bem estar que há muito não sentia.
O problema é que ontem no treino de equipa fizemos uma escalada de um trilho muito ingreme e eu andei a divertir-me carregando pessoas às costas e cavalitas. Hoje...lesão, pois claro.
Gelo...e mais gelo pois claro.
Agora que arrefeci, as dores atacam, mas como quanto mais velho e experiente sou...mais burro fico (para comigo e pq me acho um super-homem) ainda fiz 5 séries de 3 minutos de saco de boxe.

Bem...vamos ver o que isto dá.
:(

domingo, 1 de setembro de 2013

baaaahhhhh

As bruxas voltam a atacar.
E desta vez foi de caixão à cova.
Desde 6ª feira sem sair da...sanita.

Virose ou bactéria...não sei, o borrego do médico do Hosp. de Torres Vedras nem análises me fez.
Diarreia fortíssima, cólicas intestinais e febre persistente e a rondar os 39º.
Falhei o II GP de atletismo Emanuel Rolim e pior...nem consegui levar os meus putos para participar no evento...e lá se foi a minha participação na Meia Maratona de S. João das Lampas.
Pode ser que recupere a tempo, mas estamos a falar da Meia Maratona mais dura de Portugal.

Agora, antibiótico e uma catrefada de medicamentos... + a porra da dieta para a diarreia.

Put@$ das bruxasssss!!!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Pausa forçada!

Ai....pausa nos treinos.

Gripalhada!



:(

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

bahhhh!

Que sorte dos diabos...
Ontem, ao ministrar o treino dos benjamins e iniciados do Silveira, antes do treino eu próprio iria fazer, mandei um valente "tralho".
Caí ao comprido no chão, no cimento...e sobre o joelho que tenho vindo a ter problemas.
É o que dá estar a fazer a contagem dos miúdos em andamento...e a olhar para trás.
Lá dei o treino por inteiro...mas a andar, o meu treino ficou sem efeito.

Conclusão, joelho inchado, do tamanho de uma batata...e dores...muitas.
Gelo...gelo...e mais gelo.
Vamos ver se recupero para o cross do Choupal amanhã, mas só mesmo pra participar e dar pontos à equipa, porque bom mesmo...era estar quietinho.

Se os ligamentos do joelho esquerdo já "acusavam" após treinos com carga extra, em certas subidas numa incomoda moínha que surgia esporadicamente, agora está tudo mesmo estragado.
Snif, snif snif...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Registo de treino - 24JUL12

Corridinha ...e regresso da lesão
 :(


Pois...a coxa (traseira) da perna direita voltou a acusar...com uma forte guinada.
De volta à estaca zero!

domingo, 24 de junho de 2012

Registo de treino - 24JUN12

Spinning/bike sobre rolos, sessão de 60 minutos +10 de recuperação;


-----------------------------------------------------

Tentei correr, calmamente e sem grandes stresses lá fui eu.
Ia já com 2,5km e estava todo satisfeito porque a perna não me doía, eis quando tropecei com o pé esquerdo numa irregularidade do terreno e para não cair estatelado no chão, amparei todo o peso do corpo na perna direita.
Uuuuui! Que dor dor!
Gritei!|
Um forte esticão mesmo no sítio da lesão.
Já tá...tudo lixado novamente.
Voltei para casa a passo.
Voltei à estaca zero, gelo para cima!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Registo de treino - 18JUN12

Treino em GYM:


Ainda a recuperar do cotovelo...
---------------------------------------------------------
No passado Domingo, 17JUN12, juntamente com os meus colegas da Oeste Running (upgrade de "Os Carregueirenses") participamos na "IV Corrida de Sant´Ana" da Junta de Freguesia da Pena - Lisboa.
A vitória, clara e avassaladora foi pois claro do Francisco Pedro.


Não disponho ainda de classificações nem de tempos.

Quanto à minha prestação, pois...mais uma lesão.
Logo na primeira volta ao descer a Calçada de Sant´Ana, descida super-íngreme com duas curvas em 90º no final, ao travar para a primeira senti um esticão ao nível da coxa direita. Ia no grupo da frente e aproveitava-me do meu peso e boa técnica de descida, mas ter que travar estes 82kg para fazer uma curva de 90º, numa descida de declive superior a 10º...é obra.
A partir daí (por volta do 2º km) foi mais do mesmo, controlar a dor e ir num passo confortável.
Na ultima volta senti a perna piorar, pelo que ainda afrouxei mais o ritmo.
Cumpri os 7,2km da prova em cerca de 31´, ou seja, mesmo coxo e num percurso com muita subida, acabei por fazer uma média bem abaixo dos 5´/km, neste caso a cerca de 4´28/km-4´/30/km.
Agora...parar a corrida (mais uma vez) e gelo com fartura.
Fiquei com grande hematoma e alguma dor.

Penso que seja uma lesão devido a compensação de esforço relativamente à lesão do gémeo da perna esquerda que tive há cerca de 5 semanas.
Possivelmente não vou necessitar de fisioterapia pois sinto-me a recuperar bastante depressa.

Ai as pu%&$ das bruxas!!!!!!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

P%#&$ das Bruxas

Pois é companheiros, há mais de uma semana que não digo nada por estes lados.
A culpa...a culpa é das bruxas, só pode!
Senão vejamos, pouco antes da prova de Penafirme, corrida crucial para a classificação final do campeonato de Torres Vedras "arranjei" uma lesão no gémeo. Consigo melhorar em tempo record e comparecer na linha de partida, fazer a corrida com grande sacrifício e acabar (mesmo coxo) com uma média de ritmo abaixo dos 5´/km.
Certo que por esse esforço a lesão voltou em força, mas em três dias recupero e ao 4º dia já corro na passadeira.
 Tudo bem encaminhado, na 2ª e 3ª Feira (21/21MAI12) corro já em outdoors, em distâncias superiores a 10km e com pesos nas mãos.

Onde entram as bruxas nisto tudo?
Bem, nem eu o sei, mas facto é que na 4ª Feira passo 6 horas no Hospital de Torres Vedras com uma inflamação enorme no cotovelo do braço esquerdo, provavelmente devido a uma picada de insecto ou aranha que me fez criar uma infecção nos tecidos epiteliais e depois se espalhou pelos tecidos musculares e ósseos. O braço parecia um tronco, rigidez muscular inchaço geral e dores fortes no cotovelo.
Lá me deram anti-inflamatório e receitaram-me antibiótico e brufen para os dias seguintes.
Tenho melhorado, sim, mas muito, muito lentamente.
Quando me levantava de uma...toma lá outra...e bem pior!
Acho que eu , tal como o amigo Nuno Sebastião andamos em maré de azar. São umas atrás das outras...

Um duro no estaleiro por causa de uma picada de aranha??
Pois...acontece!
E pior é que as dores persistem, devia ter tido repouso e em vez disso andei a arrebentar portas no serviço.
Provavelmente vou continuar mais uns dias sem poder treinar e talvez volte a atacar com um antibiótico.
Porra, é dose!

P&%#$ das Bruxas!
Bem, quer dizer, eu não acredito em bruxas, mas que elas existem...existem!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

uuuui...lesão!

Pois, no Sábado, dia 05MAI12, depois de um dia a passear com os putos decidi experimentar andar de patins em linha pela 1ª vez. Brilhante!
Nem uma queda, consegui mesmo andar vários metros deslizando pelo cimento em perfeito equilibrio.
O MAIOR!
Pois, isto até ter decidido ir dar uma corridinha para reconhecer o terreno da Corrida da Solidariedade de Penafirme do próximo dia 12MAI12.
Pois bem, seriam cerca de 16 km, 3 até Penafirme em ritmo de aquecimento, os 10km da prova em ritmo médio, com ligeiro "aperto no final" e depois novamente 3km de regresso a casa em ritmo de recuperação.

Até Penafirme tudo OK, aquecimento cumprido. Lá fui andando sempre a rondar os 4´30/4´45/km até ao 7ºkm,altura em que senti dois pequenos "esticões" seguidos de um bem mais forte e agudo no gémeo da perna esquerda. Dei mais dois passos e dada a intensidade da dor...parou!
Ao contrário das lesões anteriores em que tentei correr de regresso a casa, desta vez..."encostei à box".
Obriguei o meu velho a ir buscar-me de carro, pois 7km a coxear de regresso a casa seria penoso demais.
perco
E assim tá a barraca armada!
DISTENÇÃO muscular no gémeo externo!!
Gelo no Sábado e Domingo.
Segunda-Fisioterapia comigo!!
Acho que ser artista dos patins saiu-me bem caro!
Acredito que por ter feito a brincadeira com os patins em linha foi responsavel pela lesão, pois ultimamente até tenho vindo a baixar a carga de km percorridos em corrida.
Agora é recuperar, é só mais uma!
Siga!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Artigo de muito interesse

Coimbra explica baixas imunitárias que "assombram" desportistas
Estudo apresenta novo marcador e soluções que minimizam a propensão a infecções
2011-05-11
Por Carla Sofia Flores em  www.cienciahoje.pt/
No âmbito desportivo de modalidades de resistência que requerem muito treino e cujas provas são muito exigentes houve, de há uns tempos para cá, a percepção de que os atletas tendiam a adoecer depois de competições ou em períodos em que treinavam mais intensamente.

No sentido de comprovar cientificamente esta propensão dos desportistas para contrair certas doenças respiratórias, uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra (FCDEFUC) tem vindo a trabalhar com nadadores, remadores e canoístas de alta competição. Trata-se de um estudo, em alguns aspectos pioneiro, que permitiu delinear vários métodos e estratégias que minimizam essa predisposição dos praticantes.

“Estes atletas são ‘assombrados’ pelas doenças em alturas chave, pelo que esta investigação procurou perceber o que se passava entre a quantidade de treino e a sua fragilidade imunitária”, declarou Luís Rama, da FCDEFUC, ao “Ciência Hoje”, sublinhando várias vezes que “os desportistas não adoecem mais do que a população em geral”. Contudo, o aparecimento destas doenças é particularmente prejudicial no contexto da alta competição, pois “pode colocar em causa todo um programa de treinos que tenha sido desenhado para permitir a obtenção dos melhores resultados desportivos”.

A exigência destas modalidades, que “obrigam os seus praticantes a ir aos limites da resistência humana” contribui, de acordo com os investigadores, para uma maior prevalência de sintomas do trato respiratório superior, tal como tosse, corrimento nasal ou dor de garganta, o que denuncia processos infecciosos e/ou inflamatórios.
--------------
Luís Rama
O estudo começou por acompanhar os atletas de natação ao longo de uma época desportiva. Foram recolhidas e analisadas amostras de saliva, para perceber o desempenho da IgA salivar, “uma proteína que funciona como barreira para infecções, impedindo a sua entrada ou retirando-as do organismo”, explicou Luís Rama.
“Percebemos que mais de 50 por cento dos atletas tendem a adoecer quando os valores desta proteína são mais baixos, o que acontece quando o treino é mais intenso. Adoecem como resposta do organismo ao gasto excessivo de energia na prática do exercício”, revelou ainda.

Marcador inovador
Noutra fase do estudo, em que foram acompanhados atletas da selecção nacional de remo e canoagem ao longo de trinta semanas, realizaram-se colheitas de sangue e foram verificados dois novos parâmetros que revelam a redução na capacidade imunitária dos atletas: as células natural killers e as dendríticas, estas útimas nunca utilizadas neste âmbito, tendo sido este o primeiro artigo mundial a constatar essa tendência.

Quando um vírus invade o organismo, as dendríticas “tendem a localizá-lo, agarrá-lo e apresentá-lo a outras células que o vão neutralizá-lo”. Luís Rama contou que, no caso destes atletas, foi notado que, “ao longo de uma época desportiva, as diversas linhagens decrescem na possibilidade de produzir citocinas, sendo este um mecanismo que pode explicar a incapacidade imunitária dos praticantes”.
Já a redução das funcionalidades das células natural killers, “muito importantes para a defesa rápida do organismo, pois atacam corpos estranhos mal entram em contacto com a circulação sanguínea”, também foi verificada ao longo da época.

Soluções propostas pelo estudo
Para minimizar a propensão a estas infecções, os investigadores sugeriram alguns comportamentos que podem ser adoptados no quotidiano dos atletas e que podem fazer a diferença. “Um bom planeamento de treino, com algumas tardes livres ou semanas mais leves é exemplo disso”, disse o investigador da UC.

Além disso, de acordo com o especialista, “ninguém, depois do treino, deve partilhar espaços fechados onde exista muita gente, como centros comerciais ou cinemas, pois até duas horas depois desta actividade, o indivíduo está mais debilitado no campo da higiene salivar”. Actualmente, estão a iniciar estudos com triatletas, “que são dos que mais treinam”, para recolher mais dados sobre este tipo de intervenção no treino.

Uma dieta rica em hidratos de carbono também pode ser útil neste contexto, pois ajuda a manter os níveis de energia necessários para a melhor restauração do sistema imunitário. Neste sentido, a equipa de investigadores, pretende avançar com uma componente mais “interventiva” neste estudo, dando "um passo em frente ao introduzir componentes lícitos, obviamente, na dieta dos atletas, para verificar se há melhoramentos do mecanismo protector”, adiantou Luís Rama.

Em "Ciencia Hoje"(link)