Chove e chove...e não pára.
Bike sobre os rolos, sessãozinha de spinning, pois claro.
Sessão de 75 minutos, nível médio-alto.
Já é um treino de spinning mas a fugir ao normal da "rpm" dos ginásios, pois o tempo de carga máxima é mais prolongado.
No "spinning de ginásio" a alternância de ritmo é constante, tendo em vista o jogo de "picos" e altos e baixos da frequência cardíaca. Na óptica dos ciclistas de estrada, esses períodos apesar de trazer claros benefícios à recuperação e a sua aceleração (recuperação rápida após pico anaeróbico), tornam-se um pouco curtos tendo em conta que a escalada de uma subida íngreme na realidade pode durar bem mais tempo. Daí ser frequentemente usado pelos ciclistas planos com cargas de 9-12 minutos de carga a 90-95% da FCM, já vi alguns a séries de 20 minutos (para profissionais).
Neste caso é uma combinação do spinning com o treino de rolos de ciclista "expert".
Pessoalmente desaconselho atletas amadores a irem acima dos 95% da FC Máx., limites este ajustado ao nível de condição física individual do atleta e não a "chapa 5" de 220-idade que frequentemente usam como referência. O mesmo atleta, consoante a sua boa forma física pode aumentar o seu limite 8 a 12 pulsações por minuto.
Para quem entra em competições, pois bem, normalmente elevará o valor da FC durante o período de carga até aos 100% (e alguns até mais).
Sei de quem têm paciência para realizar treinos de 2 horas de rolos, mesmo sabendo que por norma um treino de rolos, na intensidade desejada, equivale a cerca de 3/2 do mesmo tempo na estrada (1h de rolos poderá equivaler a 1h30 de estrada), mas é preciso coragem...e muita vontade/determinação.
Estas sessões de 60 a 75 minutos visam um nível médio a médio avançado.
Não se pode treinar sempre em "red line"/no limite, logo há que variar o treino, mesmo que em rolos, até porque a desidratação é consideravelmente maior.
Dúvidas?
Buga!
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