Todos sabemos que muitas vitórias são decididas ao sprint e que mesmo não sendo um puro sprinter , há sempre a possibilidade de evoluir nesse sector do ciclismo.
Outro ponto importante é justamente a velocidade de recuperação após um sprint ou das diversas escaramuças e "esticões" do pelotão:
Plano com a matriz aplicável para os escalões de Cadetes a Sub-23 (competição)
Sprints/duração; min. 10´´- máx.20´´ |
Para a classe de sub- 23 acrescentar 1 série.
A divisão entre séries, a variar entre 5 minutos e 20 minutos (independentemente se houver acréscimo de séries ou não) depende da intenção pretendida.
Se a intenção é acelerar e trabalhar a velocidade de recuperação, há que diminuir a recuperação para 5 minutos.
Se a intenção é trabalhar a velocidade pura de sprint, o intervalo de recuperação terá que ser maior, recomendado os 20 minutos.
Mas atenção, este plano é para trabalho Velocidade-Velocidade de recuperação!
É um Trabalho importante para ciclistas federados, que entram em várias competições com metas-volantes e pelotões dinâmicos que realizam vários esticões e tentativas de fuga.
Não é um plano para velocidade "pura", como é óbvio, para isso há outros (existem imensas metodologias) a realizar.
Para a recuperação há também um mar imenso de métodos e técnicas possiveis.
A margem de aplicabilidade entre escalões não se prende apenas na natureza da intensidade aplicada nos sprints, mas também pelo ritmo imposto após cada série.
Os Juniores já têm a maturidade suficiente gerir o seu esforço e saber a intensidade desejada, colocando o ritmo do período de recuperação ao nível da velocidade "cruzeiro" de um pelotão, enquanto que um cadete, após cada série necessita normalmente de uma paragem abrupta da velocidade/ritmo.
É claro que, dado o calendário das provas nacionais de Masters, na maioria delas em circuito (em média com cerca de 60km), este plano é também sobejamente aplicável.
Método comprovado...e aprovado!